quinta-feira, 3 de março de 2011

#58

Corri como disse-me,
Não vi nada!
Sem refúgio que me caiba...
Onde está a então saída?
Que o tal me toma, tal o que?
Quem me escolhe, me trata?
Vi respostas inalcansáveis.
Tantas e tantas, que me afundo
Em profundo descaso que sinto.
Que faço ao mundo para isso?
Mas que tanta  vontade persegue-me
Aos montes que acho as vezes
Para tirar-me!
Lá, quieta
Sem nada, mas encontrando
Aos poucos... Bem poucos...

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