segunda-feira, 14 de junho de 2010

Novidades

É amanhã e começo tarde
Graças, e sei que as tenho
Sem saber da facilidade que pensei
Ah, claro que não haverá.

Não há como nem com vontade
E serei o próprio esforço
Boas notícias de longe chegaram
Me aprontaram ainda mais e sei disso.
Muitos não gostam do que faço
E odeiam o que quero.

Só não falam dos seus motivos
Contra mim não sei desses troços
Apoderam de pensar no bem geral
E mal completo e singular.
Todos sabem? Que sim sabem!
E que todos finjem que não.

Tortos não são e sabem mais
Podem rumar seus trilhos
Não bons e saudáveis
E não admitem pois conformidade.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Deixe-me ir

Não o precisava há tempos
Que não faça sem medo ou razão
E sem sangue andando quilômetros
Terminaria os montes cansado
E surpreende por não querer mais

Por tudo passou, e o que ficou
Parece adormecer
Espero suas surpresas boas
Mas tirando sem querer esperanças
Que obrigam a ter por acaso que seja

Não tira-me daqui pois agora o pôs
Quanto meus momentos te odiaram
E que penso que tentou fazer
Ao acabar com sua casa em mim
E torturou-me em silêncio em tempos

Fácil é saber que tirou e não irá repor
Que culpa sua foge aos raios que doem menos
Pois da dor maior sei da minha falha enorme
Arrombando a mente que quer se encontrar.

Sem Heróis


Eles são deuses entre vocês
Tudo fez sentido e foi incrível
Seus passos fizeram seu caminho

Suas idéias e seu rumo
Houve algum lugar pra eles
O dinheiro pode comprar
Pela angústia das vítimas

Te fez pensar, vale mesmo a pena
Eles não vão quebrar?
Me atirar é o que pedem
A rede não estava lá

O que fazer com essa idéia?
Qual será a recompensa deles?
Poderiam morrer
Outra vez, quero dizer

Que prazer pode ter em ver
Seus olhos enganados
Os sonhos frustrados
Tudo por seu empresário

Mas que maldito uso
Esta não é uma ferramenta
Insistir em destruí-los
É tudo o que quis mesmo?

Tente lembrar do prazer
Mesmo se não conseguiu, eu penso
Não poderia acabar assim
De repente sua pele trocou

Vi o dente de ouro ali
A esperança estava aqui
Mas vi coisas erradas
Ridiculamente erradas

O que custava não mentir?
O que arrancaria dali?
Era só mostrar o que era
E ter o próprio rosto