sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

#106

Pois eu não vejo nada
Com todo esse desencontro
Essa falta de palavras
E até mesmo de abstrações claras
Não consigo nem sequer considerar.

Mesmo que retornasse para apagar
Ou viesse até aqui me salvar
Nada iria dar certo...
Se é que sei o que funcionaria
e isso que tento cuspir te faz ver também

Não sei nem se há aqui uma tragédia
Pois nome não consigo formar
Por mais que tome e retome o agumento
Nada sai daqui.
E em torno de todas as coisas que evito
É que consigo caminhar
Circulando, circulando
Em algo que está a parte
Pois é de fato que consigo hoje me encontrar

É sim

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

#Nehum

É aquele medo de enlouquecer por osmose.
Ele existe sim nessas idéias.
Se não, então sou a única célula viva, e todos estão congelados.
Sempre os mesmos, condenados.