segunda-feira, 26 de julho de 2010

#18

Mandam meu dedos serem ágeis
E ir bem de fase em fase.
Mas quebro o que ponham na mão
e prendam-me na segunda.
Não sou a lua que penso
E bem sei do meu valor,
Mas tiros de controle me escapam
A por as ordens e deveres
bem na minha frente.
Abro os olhos as vezes
mas é escuro onde ando,
é o que dizem quem me manda
pois sei que mau é de onde vem.
Tenho freios pois me impuseram
E saiba que já os tirei.
Não me vale ouvi-los, sei
E irei ao certo flutuar.
Não é voo longo que quero
sem que seja meu,
É o tapete que colocam
só para então cair.
Eu me sou certa
Ao meio em que eles enganam
e matam e roubam, e durrubam
Não cansam da miséria em que lutam
Por mais um pouco de poder.

#17

Instante de primeiro contato.
Coisa maravilhosa, insegura.
E alegria momentânea em jogo.
Sem muitos neurônios
tira meu sono e me incita a loucuras
Não quis defender
Entregue ao momento
E injusto me puxou ao seu abismo
Mesmo temporário, tomou pra si.

Saiba lidar em minha razão
Que sou fogo e água em tudo.
Maltrata meu olhar em seu desprezo
Espero-te lembrar e arrepender.
Ver que procuro ajuda se quiser vir.
Tente achar mais de mim,
sei que não haverá
Estou em seus lados e passos
Meus quadros perseguem você,
Sinto, irá perceber e entregar
o contrário, do que é você em mim.

É seu nome o seu poder,
De perseguir e insistir.

domingo, 25 de julho de 2010

#16

As vezes penso se terei oportunidades novamente.
Se parar é bom quando é preciso.
Se conformidade ajuda em horas de completa rebeldia.

É como acordar em meio ao tumulto
Do que fez e não consegue lembrar
São pedras na cabeça
Que tenta-se o tempo todo quebrar, pra poder passar.
Recomendo caminhar na mente,
Costuma ajudar
E se queria um motivo mais uma vez
Poderá encontrar.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Até o fim

Vejo muitos, vários e toscos sinais
Passam minha memória de guerra aos outros
Sem avisar, e vão em silêncio
Onde querem chegar.
É sem certeza se tirar vai ajudar;
Sabe se posso pensar então.
E sabe fingir quando precisar?
Eu não, e faço das minhas vergonhas um mérito.
São despeitos que amo que me fazem voar
E não concordar com meus inimigos.
Quem são que me fazem esse grande bem?
Bem sabe se pensa, anda e fala por si só.

Espero que esse mundo acabe até o raiar
E não só, como ao passo que acalme ao despertar.

terça-feira, 20 de julho de 2010

#15

Parar e parar, e o que dizem mesmo?
Estar ao passar em transe completo deles.
Se tira ou se sai reclamam, vê?
Se engane ao arrepender de burlar.

Foi no mais que se mataram
E devagar ao longo dos anos
É bom que se conforme ainda mais
Se caso visse matéria dos restos internos.

É mesmo ousado pensar?
Se fundamental então é contar?
Quanto forte aguentará,
Em pilares fracos em que andam?

Perseguem seus sonhos antigos
Que vivemos sem medo. Sim invejam,
O dia da nossa eterna vida
Que já perderam o caminho até mesmo da volta.

Não esperamos, não concordamos
Corremos e continuamos
Ao certo absoluto e irrefutável,
Que melhores anos somos sempre e seremos.

Elite

Não obrigam a aceitar
Mas viver
E esquecer o que é seu

Um grande vazio
Suga aos montes e some
Amo o que tenho e desamo o que quero
Pois não cairá em mãos.

Quando estive quieta

Calada e Presente é fácil saber
Estou voando
E fora do corpo sou consciência,
Vezes suja, vezes limpa,
É caro voltar com peso
Inútil e casto por sinal.