segunda-feira, 31 de maio de 2010

#5

Não bastasse acordar e me ver de manhã
Por um susto que o levou à me derrubar
Queira acabar consigo aqui comigo
Pois longe de mim há mais perigo
E sabe disso quando toca a consciência

Tenho motivos de alugar seus ouvidos
Não sabe, mas eu sou as sombras
Sinto tudo o que te afligir
Sem tirar de mim seu precioso ouro
Que percebeu me fazer mal, então tirou
Pois saiba que tudo está pior

Não havera mais saudade
Que noites passava a fantasiar
Curada de toda doença causada
Mas que volta ao me descuidar
Que passa nas regras do mundo
De pessoas que não se acertam

Da minha raça nunca ouvi sobreviventes
Mas sei de primos que ajudam
Que mata sei bem, e entristeço
São feições de madre-pérola e estilhaços
Minhas teias nem saíram de mim

São medos que entram e passam
Mas tiram telas e acomodam
Custa tanto zelo
Pelas perdas que passo
E receitas da cura que preciso

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