segunda-feira, 31 de maio de 2010

#2


Venha me tirar desses delírios postos
Minhas caras recentes mostram o que passou
Mas outros invejam a vida em si
Tudo que não tem e amam.

Diversos choques, e as cercas não abrem
Não há como me trocar por mais ninguém
E mesmo insistem em mandar sem ver.

Muitos rompem o lacre ou tentam e falham
Mas como não tiveram medo?
O que me toma e esfria toda vez no espelho.
É o que escolhemos nos chicoteando mais

Fecham os olhos e atam as mãos
Pros que pedem seu total sigilo
E só deixam a morte em cima dos libertos
Escravos só sabem o básico

É um crime viver?
Por que só olham, e não vem também?
Entramos num túnel.

Ainda pensam que são certos, pois eles pagam
Almas valem mais que as auras negras
Não há o que fazer da nossa parte
E esperamos esperar mais.

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