segunda-feira, 26 de julho de 2010

#18

Mandam meu dedos serem ágeis
E ir bem de fase em fase.
Mas quebro o que ponham na mão
e prendam-me na segunda.
Não sou a lua que penso
E bem sei do meu valor,
Mas tiros de controle me escapam
A por as ordens e deveres
bem na minha frente.
Abro os olhos as vezes
mas é escuro onde ando,
é o que dizem quem me manda
pois sei que mau é de onde vem.
Tenho freios pois me impuseram
E saiba que já os tirei.
Não me vale ouvi-los, sei
E irei ao certo flutuar.
Não é voo longo que quero
sem que seja meu,
É o tapete que colocam
só para então cair.
Eu me sou certa
Ao meio em que eles enganam
e matam e roubam, e durrubam
Não cansam da miséria em que lutam
Por mais um pouco de poder.

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