segunda-feira, 31 de maio de 2010

#7


Não se mostre aqui
Não gosto do que vejo
Minhas linhas não exigem
Mas não preciso aceitar

Pense em se mover mais
Fazer com que eu olhe adentro
Gosto do que não acaba
Sei que assim o fogo não apaga

Já vi essa cena antes
E guardo águas escuras
Sem beber e caindo em glória
É apenas o que precisa fazer

Não devia exigir mais
Mas suas faces são sujas
Preciso de uma bucha locada
Não gosto dessa usada

Vamos começar o reino
Sem marcas de um começo
Então basta sumir e aparecer
Apenas mostrar o que é

Veremos a sombra branquear?
Faço minhas calças, irei tecer
Não precisamos dessa horda
Deixe os lençóis desarrumados

Apenas ajustar as horas ao gosto
E não preocupar com meu rosto
Sem chorar minhas loucuras
Prometo não ouvir seus barulhos

Até mesmo subir à colina
Sem mexer no céu de ouro e rum
Essas flores não me ajudam
Só me agrada fazendo o que sabe

Tirando esse eixo, e sem girar
Não fazer medos sobre o que virá
Aprender minhas demandas e verá
Facilmente fluirá, quem sabe então

Faça sua rede em mim
Não deixarem me pegarem de novo
Vamos brindar ao nosso jeito
Que será o correto, sem olhar

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