terça-feira, 7 de junho de 2011

Poesia? Que nada.

Se vissem o que vejo
Poderiam sucumbir de encanto,
ou acabar na dor.
Se precisar, rastejar atrás da cura
pois não é das suas mãos que ela jaria.
É mais afundo, mais intenso.

Talvez resolvesse por mim
se visse você o que vejo eu
Pois não é só olhar ou enxergar
É até mais que perceber.
Fardo sim, mas não somente ruim,
como hei de saber?

Minha alma de poesia é cara
não credes que não ganho nada,
pois sim, afirmo!
De nada vale essa entrega ao lirismo.
Mas preciso, e assim sigo...

Nenhum comentário:

Postar um comentário