terça-feira, 24 de maio de 2011

De tudo que é ameaça

Não concebo minha calma.
_Que tortura é essa?
Que nada; há de entender.

É que as cortinas tampam o sol
Mesmo que o permita bater
E por mais que tente abrí-las
É sempre tanta preguiça
Mas só isso, nada mais que preguiça.

Por isso, entende?
Que ameaça.
De mim à mim mesma
Que não meço o quanto posso
E não ando, mesmo até o chão me ajudando
Curando meus calos com essa terra fofa.

Mas ei, o que é isso?
Sim! Está Lá!
Muito perto.
Não vê? Bem ali?

(Estão sim, se aproximando bem)

...

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