sábado, 2 de abril de 2011

Nós dois

É o som da chuva que acomoda.
Já que o colo que preciso não está comigo
E nem sei se sei por onde anda.

Só ao defender meu eu-nada
Já espanto. Mas porque o espanto?
Se é medo de vir que tem, saiba que também sou
Dessas tormentas que se passam.

_E precisava de tantas voltas?
Sim, pois não é tempo.
_E quando será?
Ao soar da ciência, sua da minha carência.

E da nossa mútua, pois sei que nos fará bem.

Um comentário:

  1. Bonito poema, senti como um desabafo de quem se sente sozinho, mesmo estando rodeado de pessoas.
    Continue mostrando o que há de belo em vc através de seus versos.

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