Pois eu não vejo nada
Com todo esse desencontro
Essa falta de palavras
E até mesmo de abstrações claras
Não consigo nem sequer considerar.
Mesmo que retornasse para apagar
Ou viesse até aqui me salvar
Nada iria dar certo...
Se é que sei o que funcionaria
e isso que tento cuspir te faz ver também
Não sei nem se há aqui uma tragédia
Pois nome não consigo formar
Por mais que tome e retome o agumento
Nada sai daqui.
E em torno de todas as coisas que evito
É que consigo caminhar
Circulando, circulando
Em algo que está a parte
Pois é de fato que consigo hoje me encontrar
É sim
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
#Nehum
É aquele medo de enlouquecer por osmose.
Ele existe sim nessas idéias.
Se não, então sou a única célula viva, e todos estão congelados.
Sempre os mesmos, condenados.
Ele existe sim nessas idéias.
Se não, então sou a única célula viva, e todos estão congelados.
Sempre os mesmos, condenados.
terça-feira, 8 de novembro de 2011
#97
Não brinco mesmo, estou zonza
E mesmo que me anime, sei que vai voltar
Não o resto da história, mas isso ao menos, e isto
De pelo menos não me render.
Mas, e daí?
Essa coisa toda gira para todos os lados
De todos os jeitos
Hora é sim e hora é não
Quando não veem, me sinto sozinha
E ao contrário, me exponho demais
O que posso querer então?
E também continuo não acreditando nessa compensação.
Se estiver bem lá, posso sim ficar bem aqui
Não me contento com o desequilíbrio
faz parte fundamental de mim.
E mesmo que me anime, sei que vai voltar
Não o resto da história, mas isso ao menos, e isto
De pelo menos não me render.
Mas, e daí?
Essa coisa toda gira para todos os lados
De todos os jeitos
Hora é sim e hora é não
Quando não veem, me sinto sozinha
E ao contrário, me exponho demais
O que posso querer então?
E também continuo não acreditando nessa compensação.
Se estiver bem lá, posso sim ficar bem aqui
Não me contento com o desequilíbrio
faz parte fundamental de mim.
terça-feira, 1 de novembro de 2011
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
#93
Desse barulho, dessa imagem,
Eu também sei
Posso lhes dizer mais que alguns outros.
Mas é lá, é neles em que a luz está
E eu estou aqui.
Nem ir procurar, nem falar alto.
Isto é,
Um pedido de socorro.
Eu também sei
Posso lhes dizer mais que alguns outros.
Mas é lá, é neles em que a luz está
E eu estou aqui.
Nem ir procurar, nem falar alto.
Isto é,
Um pedido de socorro.
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Isto é um cachimbo
Andei falando com as traças,
vi muito com elas.
Fui andando e vendo, fui me vendo!
Mas é impossível se ver, não vê?
É que de tanto se procurar, se cegou.
É que somos coisas; linguagens (imagens).
E aí, cadê você?
O que é você?
vi muito com elas.
Fui andando e vendo, fui me vendo!
Mas é impossível se ver, não vê?
É que de tanto se procurar, se cegou.
É que somos coisas; linguagens (imagens).
E aí, cadê você?
O que é você?
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